sábado, 24 de novembro de 2012

Papai Noel não existe! Como assim?

Hoje, antes de ir a aula de inglês, passei no centro da cidade onde moro para comprar um presentinho para o filho de uma amiga minha, lá estou eu na Lojas Americanas abarrotada de gente, isso mesmo, há um mês do Natal todo mundo que não estava em outro lugar estava nessa loja, um verdadeiro caos! 

Quando ouço um gentil "Tia Alê!", olhei para o lado e lá estava ele, um dos meus baixinhos preferidos! Caíque, filho de uma querida amiga, ele tem 5 anos, eu enchi ele de beijos e claro que ele limpou todos.

Minha amiga Débora se aproximou e eu comecei uma daquelas conversas sobre festas de final de ano, falando sobre comprinhas e o dinheiro que estava curto, enfim jogando conversa fora...quando me abaixei e perguntei ao Cacá: "gatinho, o que você irá pedir ao Papai Noel!" e ele olhou bem pra mim e começou uma explanação sobre o bom velhinho: "Tia Alê, seu papai e sua mamãe não te contaram? O Papai Noel não existe! É apenas uma personagem que inventaram para fazer as crianças quererem todos os brinquedos do mundo!" Pasmei! Como assim?! Uma criança de 5 anos não acredita no Papai Noel. Eu levantei e fiz aquela cara para minha amiga, do tipo 'como você acaba com a fantasia da criança', ela se voltou pra mim e disse: "as crianças têm que saber a verdade desde cedo, para não se iludirem e acharem que qualquer coisa que pedirem irão ganhar." Conversei mais um pouquinho, peguei minhas coisas e sai da loja.

Minha reflexão foi: em um mundo com tantas coisas ruins, onde ninguém mais dá valor a nada, nem ao semelhante, porque acabar com a fantasia de uma criança de 5 anos?! O fato do Papai Noel existir ou não de forma nenhuma influenciará no que ele vai querer de natal, mas com certeza a destruição dos sonhos e da fantasia definirá quem ele será!

Bom final de semana a todos!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Eu acho que vi um gatinho, dois ou três!

Como todo mundo sabe eu AMO os animais, sou uma fã nata de cachorros e sempre convivi com eles, desde bem pequena. Minha avó chegou a ter 20 cachorros pequinês, uma raça que hoje todo mundo conhece como Lhasa Apso.

Não gostava muito de gatos, achava-os bonitos, mas nunca sonhei em ter um. Até que um belo dia um gatinho preto com o rabo machucado se alojou na minha casa, eu sem a menor coragem de colocá-lo na rua comecei a alimentá-lo e na sequência tratar a sua calda que foi vítima de uma bombinha, enfim o rabo precisou ser amputado e minha vizinha queria muito ficar com ele, mas ele escolhe a minha garagem para morar! E foi assim por 3 anos, até que um dia ele fugiu, foi atropelado e morreu, nem preciso dizer que chorei bicas! Foi um dos momentos mais tristes da minha vida! E jurei pra mim mesma não queria mais gatinhos, chega!

O tempo passou e um dia estava no pet shop comprando ração para minhas cachorrinhas quando ouço uma discussão, a mulher segurando uma caixa de papelão e dizendo: "se vocês não ficarem com eles eu jogo no meio da avenida, não tenho dó!", claro que eu mais intrometida do que nunca invadi a conversa e olhei na caixa, dois gatinhos, uma fêmea e um macho, ela malhadinha com olhos azuis, ele amarelo e branco com olhos verdes, tinham 15 dias e mal abriam os olhos, me partiu o coração na hora eu disse: "eu levo pra minha casa o amarelinho"  e na mesma hora a menina que estava pagando falou o mesmo sobre a menininha. Logo os dois gatinhos tinham casa, o meu foi batizado de Paçoca e chorava dia e noite, foi difícil um gatinho tão pequeno e dormindo na minha cama.

O gatinho foi crescendo e ficando a coisinha mais fofinha do mundo, em uma sexta-feira chegando do trabalho, encontro minha mãe, avó e meu irmão na garagem com lanternas olhando o cantinho e lá ouvia-se um "miuuuuuuu", pensamos que era um passarinho ferido, mas não, era um gatinho de aproximadamente um mês, um siamês, a coisa mais linda. Lá vamos nós cuidar da fominha do bichano, que chorava de fome, ele comeu leite, ração com leite, mais leite e tomou um banho porque estava infestado de pulgas e mais um morador para minha casa.

Um ano se passou, estava em casa quando vou receber uma encomenda do correio ao sair ouço um miado estridente, até o rapaz do correio falou: "nossa, esse gatinho deve estar machucado!", eu peguei a encomenda e com receio olhei embaixo do carro, lá estava ele magrinho, desnutrido o pêlo feio, era um gatinho amarelo e de olhos verdes, igual ao Paçoca. Ele era gracinha, mas mau cuidado, mas lindo! Bora pra dentro de casa, cuidar, levar ao veterinário até ele ficar bom e ser adotado por alguém...o tempo passou o gatinho ficou lindo, mas quem disse que eu deixei pra adoção.

Esse gatinho me ama! E depois dizem que gatinhos são antissociais, esse não é! É o gatinho mais meigo e carinhoso que eu já vi, ele dorme todos os dias comigo e quando eu chego ele chora! Ah que lindo....


Amanhã tem mais!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Encerrando Ciclos




Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao fim. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver...


Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos, não importa o nome que damos o que importa é deixar, no passado, os momentos da vida que já acabaram...


Você pode passar muito tempo se perguntando o motivo pelo qual isso aconteceu.Pode dizer para si mesmo que não dará mais nenhum passo, enquanto não entender as razões que levaram a certas escolhas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó... Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos, sejam parceiros, amigos, familiares; todos estarão encerrando capítulos, virando a página, seguindo adiante e todos sofrerão ao ver que você está parado.


Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou, passou e não voltará.


Não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem, noite e dia, uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor possibilidade de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso, por mais doloroso que seja, é tão importante destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros.


Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível. O que está acontecendo em nosso coração ao se desfazerem certas lembranças, significa, também, abrir espaço para que outras tomem seu lugar. Crescer é deixar ir embora, soltar, desprender-se.


Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas; portanto, às vezes ganhamos, às vezes perdemos. Não espere que lhe devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que compreendam seu amor.


Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará, apenas, envenenando e nada mais... Encerrando ciclos, não por causa do orgulho, por incapacidade ou soberba, mas porque, simplesmente, aquilo já não se encaixa mais na sua vida...


Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era e se transforme em quem você é!